Há no rio um riso frouxo
Que suponho seja o meu
Fui olhar para esse rio
E o meu sorriso se perdeu
Há no rio um choro franco
Que talvez pertença a mim
Fui olhar para esse rio
E meu amor chegou ao fim
Nas baronesas flutuantes
Ou como queira, mururé
Vi deslizar em águas turvas
Uma paixão igarapé
Mas se rio tem um destino
E esse destino é o mar
Vou voltar pra minha terra
Bem depressa vou voltar
Quem sabe eu chego antes
Quem sabe eu chego já
Para o mar que me espera
Para o mar que irei amar
E desse rio levo a saudade
Levo sol e levo cor
Levo tanto sentimento
E por que não dizer, amor!
Levo histórias, levo contos
Personagens e louvor
Levo tanto de quase tudo
E por que não dizer, amor!
E assim a vida segue
Marajó, com seu calor,
Deixo meus passos nesse rio
E por que não dizer, amor...
Lualves
Ah poeta... que seja amor.
ResponderExcluirSim!!! Amei cada instante!
ExcluirQue seja Sylvia!!!
ResponderExcluirTraz para a gente as histórias daquela terra linda com sua poesia tão leve,tão rica...!!
Ah,o Pará!!!Eu também tive um dia o privilégio de trazer a beleza daquele estado em forma de lembranças...
Que linda essa poesia!!!
Oi, Michele! Sim, que seja! Há de ser! Obrigado. Foi tanta beleza que eu nem sei...
ExcluirAhhhh que lindo! Essas águas nos despertam tantas coisas.
ResponderExcluirObrigado, Cassia! São águas que nos encantaram demais!
ExcluirBonito, Lu!
ResponderExcluirO amor está em ti. Aonde vais tu o carregas.
Ana,
ResponderExcluirObrigado. O poemeto é simples. Bem distante dos caminhos que venho trilhando. Mas, permitir-se lambuzar em docinhos da infância é bom, vez em quando. Quanto ao amor em mim...
É verdade Ana! Lu, o que trazes, dentro de ti, sempre irá transbordar e aflorar a tua escrita!
ResponderExcluirSimplesmente, obrigada!
Beijo no coração.
Cara Silvina,
ResponderExcluirEu quem agradeço. Seu olhar é sempre bem vindo!
Forte abraço