terça-feira, 2 de agosto de 2016

As Nove Canoas

foi navegando pelas ruas de Belém
        que eu vi um rio
        de águas tingidas  de pudim de leite
                            
era um rio que corria
num sentido diferente:  

v
e
r
t
i
c
a
l

nesse rio                   que não faz mal
deslizavam nove canoas em direção ao céu        
                    
era uma calmaria doce... procissão silenciosa
coisa equilibrada que impressionou tanto os meus olhos poucos
                             que eu quase fico tonto de olhação

Foi navegando pelas ruas de Belém
        que eu vi esse rio doido
        incrivelmente inusitado  
     
se brincar
serve até como parede!
cabide pra pendurar barquinhos de emoção...


Lualves (Belém do Pará, Julho de 2016)






4 comentários:

  1. A poesia deste poema é doida de linda.
    Este poema é doido, doido. Por isso, explode de beleza.

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  2. Ahh...fiquei doido de alegria. Obrigado, Ana.

    Esse lugar me trouxe encanto. Um coisa boa. Não foi?

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  3. Ulha!
    As canoas... são encantadas...
    Navegadores nelas, poeta...Te encantastes.. Que lindo!!

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  4. Silvia,

    Sim! Encantadas ela são e eu fiquei... lembranças dessa terra boa...

    Abração!

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