foi navegando pelas ruas de Belém
que eu vi um rio
de águas tingidas de pudim de leite
era um rio que corria
num sentido diferente:
v
e
r
t
i
c
a
l
nesse rio
que não faz mal
deslizavam nove canoas em direção ao céu
era uma calmaria doce... procissão silenciosa
coisa equilibrada que impressionou tanto os meus olhos poucos
que eu quase fico tonto de olhação
Foi navegando pelas ruas de Belém
que eu vi esse rio doido
incrivelmente inusitado
se brincar
serve até como parede!
cabide pra pendurar barquinhos de emoção...
Lualves (Belém do
Pará, Julho de 2016)
A poesia deste poema é doida de linda.
ResponderExcluirEste poema é doido, doido. Por isso, explode de beleza.
Ahh...fiquei doido de alegria. Obrigado, Ana.
ResponderExcluirEsse lugar me trouxe encanto. Um coisa boa. Não foi?
Ulha!
ResponderExcluirAs canoas... são encantadas...
Navegadores nelas, poeta...Te encantastes.. Que lindo!!
Silvia,
ResponderExcluirSim! Encantadas ela são e eu fiquei... lembranças dessa terra boa...
Abração!